literatura infatil e juvenil de santa catarina

Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
magna.art.br

A lenda das cores
VOLTAR
RESENHA

Por Eliane Debus
Professora MEN/PPGE/CED/UFSC
2013

O livro A lenda das cores, de Maria Sylvia C. Carneiro foi um dos classificados no “Concurso de Histórias para a Infância Catarinense”, coordenado pela Fundação Catarinense de Cultura da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo e promovido pela Liga de Apoio ao Desenvolvimento Social Catarinense (LADESC), no ano de 1985 e publicado em 1986 na Coleção Pró-criança, Ano 2, exemplar 22.

Você já imaginou se as cores não tivessem lugar? Qual seria a cor da água do mar? Que nome daríamos para as cores que viveriam trocando? Em A lenda das Cores, Maria Sylvia Carneiro constrói uma lúdica narrativa para significar a origem das cores. Situadas num tempo a-histórico (“Há muito tempo”) e lideradas pelo Verde, as cores tomam a iniciativa de exigir que seus nomes sejam reconhecidos e, por sugestão do Preto, cada cor buscou um lugar para se fixar.

Fixados os lugares e tendo nomes sempre lembrados, as cores, por vezes, sentem saudades do tempo em que viviam juntas e misturadas, por isso elas fazem uma grande festa: “Neste dia, se olharmos para o céu, podemos enxergar a grande festa das cores: um lindo arco, todo colorido, que os homens resolveram chamar de arco-íris”. (CARNEIRO, 1986, s.p)

Escrito com uma linguagem acessível, a narrativa aproxima o leitor de um fabulário encantatório sobre a origem das cores, criando um cenário propício para a liberdade e criatividade daquele que quiser se aventurar pelos meandros da leitura.

CARNEIRO, Maria Sylvia C. A lenda das cores. Il. Astrid Munch. Florianópolis: LADESC, 1986.


AUTORES

Imagens