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A Princesa Travessa
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RESENHA

Por Aline Cavalheiro
Acadêmica do Curso de Pedagogia/UFSC
Bolsista Pró-extensão
Eliane Debus
Professora MEN/PPGE/CED/UFSC
2013

Em o livro A Princesa Travessa, de Sara dos Santos, temos uma narrativa cheia de travessuras. O livro é dividido em sete capítulos, não intitulados, que ajudam na organização e compreensão da história. Como personagens principais temos o rei Arthur, a rainha Elisa, a filha, princesa Pandora, a Velha senhora e o Conselheiro Caio.

A narrativa é atemporal, com a marca inicial de muitas narrativas feéricas “Há muitos e muitos anos atrás”, e ambientada num pequeno reino em que habitam personagens encantatórios, como a velha e sábia senhora que é capaz de conceder ao Rei Artur e à rainha Elisa o seu grande sonho: ter um filho. 

A poção é concedida ao rei pela sua bondade, pois trata a velha senhora com cuidado e gentileza, diferente do antigo rei, um tirano. Bebida a poção em uma noite de lua cheia, a rainha engravida e nasce a princesa Pandora.

Pandora era linda, tinha olhos azuis e cabelos cor de mel e sua pele exalava o perfume das flores. O rei fez uma promessa, que nunca diria não à princesa Pandora. A princesinha cresceu e virou uma menina muito travessa, colocava sal no chá dos convidados, escondia os sapatos da mãe e assim por diante, enfim fazia mil travessuras.

O rei sempre protegia e mimava sua amada filha que continuava fazendo suas travessuras e atrevimentos. Perto do castelo havia um lago, chamado Lago Dourado e o rei amava ir ao lago observar os peixes e suas águas transparentes. Mas o rei não aceitava que jogassem lixo no lago, por mais que fosse um rei bondoso, se alguém fizesse algo, ele castigaria.

O aniversário de oito anos de Pandora se aproximava, e ela queria uma festa no Lago Dourado, com muitos fogos de artifícios, por mais que o rei não quisesse, não conseguia dizer não a sua filha. E assim aconteceu, com seu vestido pronto e já no dia da festa, os fogos estavam perto do lago, e Pandora, vendo-os, foi logo mexer. Um Conselheiro do rei, encarregado de cuidar de tudo, disse que era muito perigoso mexer, mas, numa saída dele, Pandora foi ascender os fogos. O Conselheiro, voltando e vendo que a princesa acendera os fogos, correu para salvá-la, jogando os fogos no lago.

O conselheiro salvou a princesa, mas, em compensação, houve um grande estouro no lago, matando muitos peixes. O rei chegou na hora, e não falava nada, só chorava. Pandora aflita pedia perdão ao pai, assim como o Conselheiro. O rei com um tom severo mandou a filha para o quarto e cancelou a festa. Não sabendo o que fazer, o rei falava sozinho, quando aquela sábia senhora apareceu e aconselhou ao rei que Pandora deveria sair do castelo e ver o sofrimento dos outros, junto de alguém com coração puro.

Aceitando o conselho da senhora, o rei envia Pandora para conhecer o povo, junto de seu Conselheiro Caio. A menina ajudou muita gente, alimentou famintos, curou feridas dos outros. A menina volta ao lar mais tranquila e responsável, deixando todos do castelo mais felizes.

SANTOS, Sara dos. A princesa travessa. Il. André Geraldi Fragnani. Tubarão: Unisul, 2004. 


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