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A sapinha meiga
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RESENHA

Por Grazyella Cristina Oliveira de Aguiar
Doutoranda em Comunicação e Semiótica da PUC/SP
2013

Regina Carvalho, em seu livro A sapinha meiga apresenta ao leitor uma sapinha diferente de todas as que você já ouviu falar. Ou será que você já se deparou com uma sapinha bruxa? Não? Então, precisa conhecer Meiga, uma sapinha que, além de bruxa, é muito, muito, muito louca.

Meiga já nasceu enfeitiçando, e o primeiro foi o seu pai. Aliás, foi por isso que recebeu esse nome, porque “[...] lá na Catalunha, de onde seu pai tinha vindo, Meiga significa ‘bruxa boa’” (CARVALHO, 2007, p. 7). Ora, mas por que enfeitiçar o pai? Talvez nem ela soubesse que havia feito isso “[...] porque bastou ela nascer para deixá-lo enfeitiçado: abriu os olhos, olhou para ele, fechou os olhos de novo, num sono comprido... e ele enfeitiçado para sempre” (CARVALHO, 2007, p. 8).

Bem, Meiga é mesmo uma sapinha muito, muito, muito especial: ela conta histórias, gosta muito de rir, voa como ninguém em sua vassoura de cipó para apreciar, lá de cima, sua ilha, e é poeta. Sim, Meiga faz poesias, mas ela diz que não é ela quem as faz. São as poesias que se fazem sozinhas. E diz mais: diz que as poesias a atacam em todos os lugares: enquanto está no banho, enquanto caminha, enquanto cozinha... “[...] a poesia ataca e fica voejando ao redor dela, como um zangão espalhafatoso” (CARVALHO, 2007, p. 22).

O livro A sapinha Meiga foi publicado em 2007, pela Design Editora Ltda, de Jaraguá do Sul. As ilustrações são de Clóvis Geyer. A narrativa é apresentada em 32 páginas, nas quais o leitor vai descobrindo novos atributos de Meiga.

CARVALHO, Regina. A sapinha meiga. Il. Clóvis Geyer. Jaraguá do Sul: Design Editora Ltda, 2007.


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