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As profissões de Sofia
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RESENHA

Por Marinaldo da Silva
Mestre em Educação – PPGE/UFSC
2020

  Cheio de rimas internas, repleto de musicalidade, As profissões de Sofia de Cleber Duarte conta, o que parece ser uma história litero-biográfica (dada a dedicatória na primeira página), a relação de uma menina curiosa, aos olhos do pai. Como um clássico conto de fadas, inicia com o tradicional “Era uma vez”. Narrado em terceira pessoa, a história inicia apresentando essa menina curiosa, apelidada pelo pai de “A rainha dos porquês”. Querendo tudo desvendar, a menina vive a querer descobrir tudo que a rodeia, mas, é em relação às profissões, em relação a tudo que o ser humano pode fazer, que ela centra suas perguntas. É no contato com o mundo, que Sofia vai descobrindo tudo o que podemos ser, mas, é dentro do seu mundo infantil, todo imaginário e todo inocente, que ela se vê veterinária, outra hora bioquímica. Mexendo na terra, descobre que pode ser arqueóloga. Ouvindo o avô, encontrou a língua espanhola. Quem sabe um dia, Sofia professora? Sofia, toda prosa, conhece um museu, e descobre, lá nas terras de Laguna, que iria, inclusive, um dia, construir um museu para gatos.

  A ilustração de capa de Jason de lima e Silva e as ilustrações da menina Sofia Duarte vivificam o livro. Em suas vinte e duas páginas, As profissões de Sofia narra uma história profunda. Uma história que nos toca. Um olhar que nos emociona.

REFERÊNCIA

COELHO, Cleber Duarte. As profissões de Sofia. Il. Sofia Goulart Duarte Coelho e Jason de Lima e Silva. Tubarão: Copiart, 2017.


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