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Diógenes e o vaga-lume: uma aventura filosófica
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RESENHA

Por Claudia de Jesus Tietsche Reis
Mestre em Educação – UNESP
Doutoranda em Educação – PPGE/UFSC
rofessora da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)
2020

O livro Diógenes e o vaga-lume: uma aventura filosófica (Moderna, 2016), de Carolina Michelini e ilustrado por Michele Iacocca, já oferece em sua capa um convite ao seu conteúdo; nela apresenta pequenos quadros sequenciais em que Diógenes, o personagem principal, segue um vaga-lume e com ele interage: gesticula, pergunta e se admira. 

Em uma disposição que alterna quadrinhos ilustrados, pequenos textos narrativos e “balões” de pensamentos descritivos, Diógenes, nome sugerido pelo seu avô para homenagear o filósofo grego, questiona-se com as polaridades comportamentais de seu entorno, seja entre seu cachorro e seu gato, seus irmãos, seus pais ou entre seus avós. Há sempre uma pergunta suscitada, que, só a partir de seu encontro com um vaga-lume falante, Diógenes se aventura a respondê-las.

É o princípio de um diálogo entre luz e sombra que escolhe a seção de filosofia da biblioteca “noturna e clandestina” do avô como seu campo de reflexão; uma forma de apresentar a filosofia correspondente à classificação infantil e infanto-juvenil. O livro é acompanhado de um suplemento didático elaborado por Samir Thomaz, como sugestão para projeto pedagógico a ser utilizado antes, durante e depois da leitura, além de atividades interdisciplinares.

REFERÊNCIA

MICHELINI, Carolina. Diógenes e o vaga-lume: uma aventura filosófica. Il.: Michele Iacocca. São Paulo: Moderna, 2016.


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