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Doroteia e o vento sul
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RESENHA

Por Eliane Debus
Professora MEN/PPGE/CED/UFSC
2013

O livro Doroteia e o vento sul, de Gladys Mary Ghizoni Teive foi um dos classificados no “Concurso de Histórias para a Infância Catarinense”, coordenado pela Fundação Catarinense de Cultura da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo e promovido pela Liga de Apoio ao Desenvolvimento Social Catarinense (LADESC), no ano de 1985, e publicado em 1986, na Coleção Pró-criança, Ano 2, exemplar 25.

Uma ilha em dia de ventania, ventando o vento sul poderia ser em qualquer espaço geográfico, mas para aqueles que conhecem a Ilha da Magia e seu vento sul, localizam imediatamente a cidade de Florianópolis. Se ainda faltar identificação, seguem os conhecimentos do João de Barro:

Sabia tudo sobre a pequena ilha. Dizia que tinha cantado na inauguração da Ponte Velha, que tinha brincado de esconde-esconde na construção do Mercado Amarelo e, que nos domingos, brincava de lobo com os seus irmãos na escadaria da Catedral. (TEIVE, 1986, s.p)

E é nesse espaço que a Andorinha Doroteia, corajosa e aventureira, resolve não seguir os conselhos do João de Barro e sai para brincar em dia de vento sul, enfrenta a tempestuosidade do vento que, ventando, leva-a por morros e praias, e tudo ela vê, agora com outros olhos e com um novo amigo: o vento Sul, que se vai embora após três dias.

A narrativa, tecida com fios já conhecidos do leitor (a cidade, suas praias, seus costumes, seus monumentos), colabora para uma aproximação e identificação com aspectos culturais da cidade.

TEIVE, Gladys M. G. Doroteia e o vento sul.  Il. Nice. Florianópolis: LADESC, 1986.


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