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Joca e o túnel do tempo
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RESENHA

Acadêmicos da 5ª Fase do Curso de Pedagogia/UFSC
2017

O livro infantil Joca e o túnel do tempo foi escrito e ilustrado por Leoní Edite Narloch Cimardi. Trata-se da história de um garoto chamado Joca que recebe de sua professora uma tarefa de férias, na qual deve fazer uma pesquisa de literatura, pesquisando sobre a narrativa primordial, as primeiras manifestações literárias do ocidente europeu e até mesmo histórias que ele já ouviu, mas não conhece sua origem.

Já na casa de sua avó, o menino inicia sua pesquisa lendo, desanimado, todos aqueles livros, e ao perceber o interesse de seu neto, vovó Anita decide mostrar a Joca um baú muito antigo que havia pertencido a seu avô. Ela explicou que o menino poderia viajar no tempo através desse baú para realizar sua pesquisa, mas que deveria tomar muito cuidado para conseguir retornar antes do anoitecer, caso contrário, ficaria preso no passado.

Joca entrou no Baú e fez um passeio pelo passado, iniciando pela pré-história, descobriu que o homem fazia desenhos nas cavernas para contar histórias; também esteve na Grécia antiga, onde as histórias passavam de geração em geração através da oralidade. O menino percebeu que cada vez que fotografava um determinado momento, ele viajava para outro lugar. Assim, foi parar dentro da história da Chapeuzinho Vermelho e pode presenciar os autores Perrault e Grimm discutindo qual seria o melhor final para a história.

O garoto viajou por diferentes lugares, como na biblioteca onde estava o livro de “Calila e Dimna”, na história “Mil e uma noites” e em “Ali Babá”. Também conheceu diferentes autores como Esopo, Juan Manoel, Boccacio e Miguel de Cervantes. Em sua última parada, Joca pode presenciar Lampião de declarando para Maria Bonita, quando percebeu que estava anoitecendo o garoto pegou sua máquina fotográfica e fotografou o momento, desejando voltar para casa.

Vendo seu neto dormindo em cima dos livros, vovó Anita o acordou e ele estava animado, logo quis contar sobre sua aventura para a avó e ficou triste ao perceber que perdeu sua maquina fotográfica junto com todas as fotos que bateu. Então, vovó Anita diz ao menino que nada está realmente perdido se guardamos as lembranças na cabeça e no coração.

CIMARDI, Leoní Narloch. Joca e o túnel do tempo. Jaraguá do Sul: Editora do autor, 2014. 32 p. 


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