literatura infatil e juvenil de santa catarina

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Nojo
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RESENHA

Por Ivanir Maciel
Mestre do Programa de Pós-Graduação em Psicologia – PPGP/UFSC
Doutoranda- – PPGE/UFSC
2020

Nojo, de Carolina Michelini e Michele Iacocca, exibe na capa o título centralizado e os autores representados imageticamente pelo nome e caricatura, também composta das ilustrações de um rato, uma minhoca e quatro crianças com expressões faciais de nojo, capturando, assim, o leitor iniciante para adentrar no livro. Na contracapa se encontram imagens de rostos de crianças de várias etnias e gêneros; na folha de rosto se vê a imagem de um bebê degustando a mucosa do próprio nariz. “Ai, que nojo!”

Michelini e Iacocca dão continuidade à narrativa com as personagens de um menino e uma menina alertando os leitores sobre uma coisa muito nojenta que provoca nojo só de falar. No desenvolvimento da narrativa, a interlocução entre as duas crianças remete o leitor a refletir sobre as coisas que causam nojo, por exemplo, “ você comeria um sanduíche de minhoca?” (MICHELINI, 2016, p. 06) 

Em formato de enunciados interrogativos curtos e provocativos, o livro inicia e finaliza, trazendo o elemento da repetição “Ai que nojo!” no decorrer do texto, além de uma reflexão sobre os motivos que levam as pessoas a sentirem nojo de determinadas coisas e de outras nem tanto. A leitura das imagens representa o sentido linear do texto verbal, de uma forma humorística e pensante, “Então, que tal um ratinho assado com farofa de formiga e creme de baba de lesma?”(MICHELINI, 2016, p.24).

Ai, que delícia... ops... ai que nojo de história!

REFERÊNCIA

MICHELINI, Carolina. Nojo. Il.; Michele Iacocca. São Paulo: Edições SM, 2016.


AUTORES

Imagens