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O Capitão Pirata e o Gênio Invisível
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RESENHA

Por Marinaldo da Silva
Graduado em Letras pela Uniasselvi
2017

“Quando olhei, minha mão continuava vazia. Eu não entendia a brincadeira. Diante de minha decepção, ele explica: Dentro da sua mão pus um gênio, sábio e amoroso, porém, invisível”. Instigando a imaginação, como fazem as crianças quando brincam com objetos casuais, e o transformam uma toalha numa capa, uma vassoura numa espada, um jarro na lâmpada de um gênio, Roberto Pereira dos Santos e Walmor Santos, fazem dessa história, O Capitão Pirata e o Gênio Invisível, um meio de transporte para um mundo de fantasia.

Contando a história de um menino que avista na praia um navio pirata, o Sete Mares, os autores recriam essa que poderia ser uma terrível narrativa entre a inocência de um menino contra os famigerados corsários, numa deliciosa fábula onde os piratas utilizam como armas balas, balões, chicletes e outras guloseimas.

Narrado em primeira pessoa, por meio de um menino que vivia triste e descobre a alegria ao participar da festa de aniversário do Capitão Pirata, a história ganha força quando, ao despedirem-se ao fim do dia, o pirata dá de presente ao menino, um gênio, mas ele é invisível, conforme descrito no excerto de abertura. Aludindo à imaginação, que seria a chave com que faria acessar esse gênio, o menino passa a contar com seu amigo imaginário sempre que precisa se autoaconselhar. Assim, descobre que pode viver feliz, deixando como mensagem, a autoconfiança, o autoconhecimento e a percepção de que algo invisível e muito forte pode nos proteger e nos fazer mais felizes.

SANTOS, Roberto Pereira dos; SANTOS, Walmor. O Capitão Pirata e o gênio invisível. Porto Alegre: WS Editor, 2008.


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