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O caso da cruz de prata
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RESENHA

Por Simoni Conceição Rodrigues Claudino
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação – UFSC
Professora de Educação Infantil da Prefeitura de Florianópolis
2017

O livro O caso da cruz de prata, de autoria de Valdir Cavalcanti e com ilustrações de Eugênio Colonnese, pertence à Coleção Joias Literárias e é parte integrante do projeto Livro Livre, realizado pelo Instituto Evoluir e com patrocínios para a publicação, sendo sua venda proibida. O livro tem a capa inicial e final com impressão colorida, e no decorrer da leitura todas as demais ilustrações e impressões são em preto e branco. O livro possui ficha catalográfica e traz na capa final os outros títulos da coleção. Na página 9, há um pequeno texto endereçado aos leitores, onde o escritor tece algumas considerações sobre as histórias policiais e sobre grandes detetives da literatura. Não há biografia do escritor nem do ilustrador.

O livro, dividido em 15 capítulos, conta a história de um povoado, onde crimes estranhos vem ocorrendo. Henrique e Davi, detetives e amigos, sob a indicação do imperador, são enviados ao povoado. Eles reúnem algumas pessoas, buscam informações do lugar, avaliam o clima, as terras e conversam sobre as vítimas. A maioria da população atribuía os ataques a um animal, ao qual chamavam de Besta Fera. Porém, aos dois amigos as informações indicavam tratar-se de um ato humano, pois as vítimas eram todas mulheres, jovens e com ferimento grande no pescoço, animais não selecionariam suas vítimas, nem tampouco as atacariam sempre do mesmo modo.

Henrique solicita a análise do corpo da última vítima, a décima segunda, e sugere que Davi vá com um soldado ao local onde os outros corpos foram encontrados para ver se encontram alguma pista. E lá acham embrulhos com uma cruz de prata, escondidos na terra, no entanto, um novo crime os impede de verificar imediatamente todos os locais. Davi retorna com os embrulhos e leva Henrique, e outros por ele chamados, ao local do crime. No local uma pegada. A partir daí começa a busca por quem poderia comprar ou ter 13 cruzes de prata, e bater com as informações recolhidas a partir da análise da pegada, dos pedaços de cabelos encontrados junto aos corpos das últimas vítimas e do doce encontrado no estômago da última. No 12, Henrique lê uma carta datada de 1868, enviada da Inglaterra e assinada por S. Holmes, personagem da literatura e reconhecido como o maior dos detetives da ficção. Então, ele começa a recapitular a história a fim de encontrar a peça que falta para a solução do crime, e destaca da carta: “O crime é comum. A lógica é rara; portanto, você deve salientar mais a lógica do que o crime” (p. 53). E com a lógica envolve o leitor e encontra o assassino.

CAVALCANTI, Valdir. O caso da cruz de prata. Ilustração de Eugênio Colonnese. Blumenau: Estúdio Criação Bureau, 2007. 64p.


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