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O rio que ficou triste
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RESENHA

Por Nina Bernal Balconi
Acadêmica do Curso de Pedagogia/UFSC
Bolsista Pró-extensão
2013

O Rio que ficou triste, de Mary Bastian e ilustrações de Sérgio Luiz e Márcia Franco, narra a história de um rio muito alegre que, à medida que vai crescendo, ganha amigos como peixes e água da chuva. Porém, ao se aproximar do mar e da civilização, suas águas começam a ficar poluídas e cheias de lixo vindo das indústrias e casas. Os peixes fogem e voltam rio acima, mas o rio deve continuar o seu percurso e suas águas vão recebendo mais e mais poluentes. Chega o momento, então, em que os ambientalistas decidem conversar com os proprietários das indústrias, com a população e até com a prefeitura, e fazem um mutirão para limpar as águas poluídas. Assim, os peixes voltam a nadar e o rio, que um dia ficou triste, pode seguir em frente e feliz até o mar.

Mary Bastian escreveu essa história inspirada na situação do Rio Cachoeira que permeia a cidade de Joinville, onde a autora mora atualmente. A narrativa, em prosa, traz diálogos que permitem ao leitor viajar pelas emoções e aventuras do Rio. A autora traz ao leitor a possibilidade de reflexão sobre questões ambientais presentes no nosso dia a dia e que podem estar presentes no cotidiano das instituições de educação infantil e nas escolas, uma vez que a poluição das nossas áreas naturais é assunto antigo, mas ainda necessário de ser discutido nos mais diversos espaços.

A obra conta, ainda, com desenhos de Sérgio Luiz e aquarelas de Márcia Franco, que possuem traços e cores fortes, trazendo vida e movimento à narrativa.

BASTIAN, Mary. O rio que ficou triste. Il. Sérgio Luiz e Márcia Franco. Florianópolis: Edições A ILHA, 2011.


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