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O sapo azul
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RESENHA

Por Grazyella Cristina Oliveira de Aguiar
Doutoranda em Comunicação e Semiótica da PUC/SP
2013

O sapo azul, uma narrativa de Regina Carvalho, com ilustrações de José Alvim, foi publicada pela própria autora, em 2000. O livro é dedicado a “Samuca Lima, o mais azul dos sapos azuis” (CARVALHO, 2000, p. 2) e tem 17 páginas.

O enredo tem como cenário a província Verde Charco, uma região muito bonita e alegre. “Era bonita porque era toda enfeitada por ramos de salgueiros que se debruçavam sobre suas águas [...] E era alegre porque era habitada por muitos sapos de muitos tipos, muitas cores e muitos cantares” (CARVALHO, 2000, p. 5). Todas as tardes, os sapos se reuniam para cantar. Cada um deles cantava conforme sua própria especialidade, sem se importar com o ritmo, a afinação. E era essa liberdade que lhes garantia a felicidade.

Tudo estava bem, até o dia em que os humanos descobriram o Verde Charco e passaram a jogar lixo ali. Ainda assim, os sapos continuaram cantando: “Cantavam músicas engraçadas sobre sapos que tinham se cortado nos cacos de vidro, tropeçado nas latas de cerveja, descamado com os resíduos químicos e que assim mesmo, tolamente, alegremente, maliciosamente, cantavam” (CARVALHO, 2000, p. 9).

Talvez, os sapos continuassem agindo da mesma forma, acostumassem-se com a transformação, não fosse a chegada do Sapo Azul, vindo de outros charcos. Quem era o Sapo Azul? Um sapo diferente que mexeu com todas as sapinhas, deixando-as paradinhas, derretidas mesmo. O que aconteceu, então? Uma revolução total. E o sapo vira príncipe? Só lendo para saber.

CARVALHO, Regina. O sapo azul. Il. José Alvim. Florianópolis/SC Ed. Da Autora, 2000.


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