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Preto no branco
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RESENHA

Por Maria Laura Pozzobon Spengler
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE/UFSC
2013

Preto no branco, de Pierre Silveira é um livro de imagem que, em uma configuração simples, mostra ao leitor o caminho que um ponto pode traçar.

A narrativa visual é prefaciada pelo poema da professora Dr. Nadja Carvalho Lamas, intitulado Um Ponto Pode Ser, “o ponto de partida ou o ponto de chegada (...) um ponto no tempo ou um ponto no espaço, um ponto de vista ou um ponto no escuro.”

Em páginas brancas, símbolos desenhados. A primeira delas, um ponto preto, único dentro da página branca dupla, e depois de dele, um traço preto, que liga as margens das páginas brancas. E depois, um traço em diagonal, na margem esquerda e no virar de páginas, outro traço diagonal, agora no centro da margem direita das páginas, que novamente vira um ponto preto.

O conjunto desses símbolos forma, ao final do livro, um encontro entre os traços, para se tornar o que o leitor imaginar.

Para o autor, em posfácio no livro, a narrativa é um conceito de síntese, refletindo “sobre o ponto e a linha como elementos básicos na construção da linguagem visual”, e que estes símbolos estão presentes em todas as formas que o olhar pode perceber.

O livro Preto no Branco ganhou o concurso Imagens que contam Histórias, promovido pelo PROLIJ (Programa Institucional de Literatura Infantil Juvenil) da Universidade de Joinville – UNIVILLE, em 2007.

SILVEIRA, Pierre. Preto no Branco. Joinville: Univille, 2007.


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