Por Daniela Bunn
Doutora em Literatura Brasileira - UFSC
2013
No romance Anjos azuis, de oitenta páginas, Gastaldi apresenta-nos um fio condutor que costura uma grande rede de solidariedade e amor ao próximo: Alice e Otto, envolvidos por um sorriso, uma troca de olhares, são distintos, mas se unem por uma causa.
Nas detalhadas descrições, a trama incorpora problemas comuns da juventude, como a gravidez precoce e as drogas; com problemas sociais, a violência, os sequestros, a fome, a morte.
Os Anjos Azuis, uma organização com o objetivo de fazer o bem, afastar os jovens das drogas, formam esta rede que, com empenho, compromisso e bons exemplos marcam a trajetória dos protagonistas e dos jovens, no despertar para uma nova vida.
O livro desperta a perseverança na busca por um mundo possível, no qual o apoio dos amigos em casa, na escola, na rua, pode ser fundamental para mudar destinos, na estrada dos sonhos, guiados por anjos anônimos que se preocupam em fazer o bem: “somos poucos e por isso atingimos àqueles que estão perto de nós (...)” (GASTALDI, 2005, p. 59).
GASTALDI, Apolônia. Anjos Azuis. Blumenau. Nova Letra: 2005. 80p.
AUTORES
- Apolônia Gastaldi (Escritor)