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A Casa do Monte
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RESENHA

Por Terezinha Fernandes Martins de Souza
Professora Titular - UFMT/DEOE/NEAD
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/UFSC
2013

A obra A Casa do Monte, de Maria de Lourdes Scottini Heiden, classificada como ficção brasileira, foi publicada em sua segunda edição, no ano de 2006. Está organizada em 77 páginas, divididas em cinco capítulos, com ilustração apenas na capa, na folha de rosto e na contra capa. Traz elementos pré-textuais como dados de identificação e ficha catalográfica, agradecimento, dedicatória e apresentação, e, ao término, a biografia da autora.

A autora conta a história de uma moça de dezessete anos, Talita, sensível, encantadora e sonhadora, que gosta de flores, livros, histórias, música, poesia, teatro, cinema, e que, em uma primavera da vida, desperta para a magia, beleza, fantasia e os mistérios do amor. O amado era um rapaz desconhecido, que morava na casa das flores amarelas, que ela avistava todos os dias no alto do morro. Um rapaz que não aparecia fisicamente, mas se fazia existir pelas lindas músicas que tocava em seu piano e em sua flauta, fazendo as notas musicais dançarem em plena harmonia com a beleza daquela casa, daquele jardim, daquelas flores amarelas. Viveram uma linda história de amor.

A obra é interessante, pois, aos modos de um hipertexto, a autora transita pela música da Nona Sinfonia de Beethoven, aos contos de fada como Branca de Neve; Histórias de amor como Romeu e Julieta e poemas como de Luiz de Camões, por isso a leitura é muito agradável.

HEIDEN, Maria de Lourdes Scottini. A Casa do Monte. 2 ed. Blumenau: Odorizzi, 2006.


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