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Aristeu e sua aldeia
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RESENHA

Por Maria Laura P. Spengler
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação – UFSC
2017

O livro Aristeu e sua aldeia, de Roberto Gomes, narra a história de um velho ancião chamado Aristeu que vivia em uma aldeia na qual morava um povo muito esperto e industrioso, que descobriram coisas importantes, como a escrita e a cura de doenças, sendo capazes de voar como os pássaros e navegar sobre as águas.

Aristeu era responsável pela educação do povo da aldeia, e também pela maneira como as palavras eram usadas pelas pessoas, evitando seu esquecimento. Era sábio e divertido. As pessoas diziam que ele era o responsável por “ampliar o mundo no qual as pessoas viviam” (p. 6), por isso houve um susto coletivo quando ele aplicou restrições para as novas realizações das pessoas na aldeia, impedindo a construção de grandes fábricas, especialmente de uma usina nuclear, chamavam-no de louco e não deram importância às falas do velho. E, por não ser mais ouvido, o velho foi embora da aldeia.

A aldeia mudou muito, cresceram as fábricas, diminuíram as florestas, o lixo se espalhava por todos os lados e a hostilidade com as outras pessoas tomou conta da vida de todos, até o tempo em que as pessoas se guerreavam entre si para poder sobreviver.

Depois de muitos anos, um jovem apareceu na aldeia e veio de muito longe para ajudar o povo, e junto dele o velho Aristeu, que havia lhe ensinado tudo o que precisava para reconstruir a vila.

GOMES, Roberto. Aristeu e sua aldeia. Ilustração de Fernando Koyanagi. São Paulo: FTD, 1996.


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