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História que não tem nome
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RESENHA

por Maria de Fátima Tonin Lunardi
Mestre em Educação/Pesquisadora/Colaboradora
2012

Era uma vez dois amigos: Lúcio e Débora. Assim inicia-se a “História que não tem nome”, discorrendo sobre Lúcio e Débora que, segundo dizem seus amigos, têm “Macaquinhos no Sótão”. 

Escrita por Marta Martins da Silva, esta narrativa infantil, com nome ou sem nome, com macaquinhos no sótão ou não, é cheia de suspenses, de cortes e entrecortes, que, aliados às ilustrações de Nice, prendem muito bem a atenção do leitor. 

Como toda criança, Lúcio e Débora estão sempre brincando, usam as partes da casa como instrumentos para conseguirem os seus intentos. Dada hora estão brincando de viajar no planeta, viajam, viajam... visitam países... falam outras línguas... e tudo só é possível porque os dois subiram no portão da casa e pronto. Já estão dentro de um planeta. 

Logo em seguida, inventam uma máquina poderosa da qual, ao apertar de um botão, surge um banheiro; inventam a pílula “tira fome”. No momento subsequente, vão para uma reunião na caverna de Priscila, que fica lá no fundo do quintal da casa do Fernando. O ponto alto da reunião é: - o que fazer com a gata encontrada na rua e que está machucada? 

Quando percebem que ainda há tempo para ficarem juntos, Lúcio e Débora vão à biblioteca para lerem e jogam-se nos colchões aerolivros, e, ao conversarem sobre as suas histórias, os colchões flutuam. 

Mas... e a gata? A gata já estava pulando sobre os telhados. Ah, e o que é ter macaquinhos no sótão? Ter macaquinhos no sótão é... estar sempre inventando coisas!


SILVA, Marta Martins da. Histórias sem nome ou pra quem tem Macaquinhos no sótão. Il. Nice. Florianópolis, SC: Cuca Fresca, 1988.


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