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Lucrécia: a bruxinha que queria ser sereia
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RESENHA

Por Vera Lúcia Oliveira de Aguiar
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE/UFSC
2013

Em Lucrécia: a bruxinha que queria ser sereia, Miriam Portela apresenta ao leitor uma bruxinha totalmente diferente: “Ao contrário das irmãs, primas, tias e até das avós, [Lucrécia] nasceu gordinha, rosada e de nariz arrebitado” (PORTELA, 2010, p. 4). Por essa descrição da personagem, já dá para imaginar que a história não é nada convencional.

Você já imaginou uma bruxinha com medo de voar numa vassoura? Pois Lucrécia tinha medo de voar e não tinha quem a fizesse mudar de ideia. Seu pai, inconformado com a atitude de Lucrécia, decidiu intervir. “Um dia Tétricus decidiu acabar com essa história. Montou na sua vassoura possante e obrigou-a a ir junto” (PORTELA, 2010, p. 8).

Apesar de todos os esforços da família, a bruxinha crescia fora dos padrões Bruxolândicos, pois não desenvolvia as habilidades inerentes à sua condição existencial. Além disso, a fisionomia não melhorou com o passar do tempo, pois não cresceu sequer uma verruga na ponta do nariz, que pudesse deixá-la menos feia; os cabelos continuaram lisos; e, ainda, mantinha a pele branca. Era uma vergonha para a família!

Mesmo com todas as forças dos bruxos da família voltadas para sua mudança, Lucrécia continuava a mesma. E cultivava um sonho: queria ser sereia. Com a chegada do tio Funéreo, a pequena bruxa encontrou alguém em quem confiar.

O livro, uma publicação da editora Noovha América, foi lançado em 2010, com ilustrações de Jefferson Galdino. A história é contada em 25 páginas, por meio das quais o leitor vai se envolvendo nas aventuras de Lucrécia.

PORTELA, Miriam. Lucrécia: a bruxinha que queria ser sereia. Il. Jefferson Galdino. São Paulo: Noovha América, 2010.


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