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O aviador e o pescador
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RESENHA

Por Eliane Debus
Professora MEN/CED UFSC
2020

O livro O aviador e o pescador, de Mônica Cristina Côrrea com ilustrações de Juliana Góes, narra as aventuras de Antoine de Saint-Exupéry na Ilha da Magia, propriamente no Campeche, Florianópolis (SC) local onde havia uma escala da empresa aérea de correios na qual ele trabalhava.

A narrativa traz a meninice do aviador-escritor em Lyon (França) e o desejo de voar, sonho concretizado na mocidade. Paralelamente, temos a infância do menino Deca, um menino nativo do Campeche, que tinha no mar o sustento da família de pescadores. Ambas histórias dos dois personagens vão sendo narradas separadamente e se interligam em momento particulares, quando o escritor se encontra com o manezinho.

  Em forma de  paratexto temos uma cronologia ilustrada de Antoine de Saint-Exupéry que tem a data de nascimento do escritor-aviador como início (1900) e  o término não se dá em 1944, quando dá sua morte em um desastre aéreo e sim em 2002 – ano em que foi encontrado, pelo arqueólogo marinho Luc Vanrell , destroços do avião.

  A narrativa, por certo, intensifica o carinho que o florianopolitano tem por Saint-Exupéry, principalmente pela sua passagem pela Ilha de Santa Catarina. Por outro lado, a figura do Deca, personagem de carne e osso, pescador manezinho, conflui para uma aproximação, também afetiva, pelo leitor.

REFERÊNCIA

CORRÊA, Mônica Cristina. O aviador e o pescador. Il.: Juliana Goés. Tubarão: Unisul, 2016.


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