Por Larissa Goedert Cabral
Acadêmica do Curso de Pedagogia/UFSC
Bolsista PET - Pedagogia
2013

O livro Príncipe Ranieri, de Nana Toledo, provavelmente, irá instigar o leitor para a leitura da narrativa. Um jovem príncipe que morava com seu pai, o rei Herculano, em um lindo castelo. Como todo rei, Herculano era muito ocupado e sobrava pouco do seu tempo para dar atenção a Ranieri.

Ranieri era um príncipe muito exigente, como seu pai não lhe dava atenção, ele pedia vários presentes, os mais estranhos, como: um dragão com quem pudesse conversar, um acompanhante que pudesse fazer-lhe mágicas e vários outros. Como o rei não tinha tempo de brincar com seu filho, dava-lhe todos os presentes que pedia. O garoto sentia falta de amigos, com quem pudesse brincar. Certo dia, o príncipe pediu para seu acompanhante levá-lo à praia, lá ele encontrou um menino, chamado Rufinus, a quem já estava acostumado a incomodar.  O menino estava fazendo lindos castelos de areia,e Ranieri derrubou todos. O Príncipe achava que as coisas deveriam ser feitas como ela queria e com quem queria, mas não é bem assim.

Algum tempo se passou e Ranieri saiu pelo campo á fora para brincar, encontrou lá Rufinus e uns colegas brincando em uma árvore, mandou saírem dali e, quando se aproximou da arvore, caiu em uma armadilha. As crianças haviam armado uma corda e Ranieri ficou pendurado de cabeça para baixo na árvore. A notícia se espalhou rápido e o próprio rei Herculano foi tirar seu filho de lá. O rei percebeu que Ranieri fazia suas maldades apenas para chamar a sua atenção e decidiu, daquele dia em diante, brincar e dar mais atenção ao seu filho.

TOLEDO, Nana. Príncipe Ranieri. Il Sole Otero.Blumenau:Vale das Letras, 2011.