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Que saco!
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RESENHA

Por Maria Laura Pozzobon Spengler
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE/UFSC
2013

No meio da praça tinha um saco... Havia um saco bem no meio da praça!

É em um jogo intertextual com o poema de Carlos Drummond de Andrade que Maria Helena Bazzo marca o início da brincadeira poética em seu livro Que Saco!. Não só o texto, que faz referência ao conhecido poema do autor: “Tinha uma pedra no meio caminho, no meio do caminho tinha uma pedra...”, mas também uma foto de Carlos Drummond, colorida pela ilustração, colocam o leitor dentro do jogo de palavras proposto pela escritora.

Depois de Carlos Drummond, outros tantos personagens surgem para opinar sobre o saco no meio da praça, e sobre o que seria o seu conteúdo. Textos que rimam brincam com as diversas possibilidades do uso popular da palavra SACO: “homem do saco, saco de dormir, saco de lixo, puxa-saco...”.

Mas quem encontra o saco com mais entusiasmo é o menino Raimundo, que descobre um saco de sementes, das mais diversas plantas e flores.

No final da história narrada, o leitor encontra também um saco, é a sua vez de participar da história! Um saco de semente, para que possa colorir um pedaço do mundo...

Walther Moreira Santos é o ilustrador do livro, e ele também brinca, brinca com textura na ilustração tátil da capa, e esta, junto às ilustrações que preenchem todo o livro, feitas de colagem, tinta e aquarela, compõe um colorido ímpar para a estrutura narrativa do livro.

BAZZO, Maria Helena. Que Saco! Il: Walther Moreira Santos. Joaçaba: Unoesc, 2011.


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